quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Já decidi...


Cada momento se passa tão rapidamente, que cada decisão parece que foge do controle racional. Uma idéia pode num estalo se esvair e ser siplesmente substituída pela sua oposta.

Lidar com isso, é algo que ainda não aprendi, pois as decisivas decisões estão cada vez mais se tornando rotineiras, atropelando-se em ganhos e fracassos.

Um dia me disseram que ia acontecer, eu porém, com a minha falsa presunção quase ignorei, e ignorei também a todos que porfim me queriam apenas o bem.

Essa sim foi uma decisão fugida e vitoriosa, pois os bens que tenho devem ser resultados de algumas escolhas de gênese parecida, assim também como os males.

Então, tudo apenas me cabe, e me cabe mais ainda tornar tudo isso real e sincero, extremamente sincero para mim, principalmente.

Algo que deve ser analisado.

Que decisões me tornam inferiores, no sentido espiritual da palavra.

Ou até mesmo, se posso mesmo me tornar inferior por essas decisões tão sem importância.

Importância...

O importante já não importa mais como antes.

Quanta bobagem nos é empurrada, que me deixa louca só de ouvir, ver, sentir, pensar e então falar.

Deixa que a bobagem seja feita.

É bom pra alma, pro coração.

Decisões são imperfeições jogadas no tempo.

E eu hei de agir, simplesmente agir.

O meu gosto agora, não foi e nem será.

Cabe a cada um de nós tomar suas próprias decisões, e eu inevitavelmente pagarei por isso.


Júlia Caianara

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